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Anais do Evento

Resíduos

DESENVOLVIMENTO DE BIOCOSMÉTICOS FACIAIS BASEADOS EM PIGMENTOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS MADEREIROS DE ESPÉCIES AMAZÔNICAS

Maria E. C. da Silva1, Brenna C. Nicaretta1, Cássia V. P. P. Corrêa1, Sara F. de Souza1, Kelly C. F. Castro1, Victor H. P. Moutinho1, Kariane M. Nunes1

1Universidade Federal do Oeste do Pará

E-mail: kariane.nunes@gmail.com

A atividade industrial madeireira na Amazônia, por décadas, exerce sua atividade de extração, utilizando apenas o lenho das arvores para obtenção de matérias-primas e seus sub-produtos. Tal atividade gera grande quantidade de resíduos madeireiros, os quais ocasionam diversos impactos ambientais. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi realizar o aproveitamento dos resíduos madeireiros das espécies amazônicas Cumarú (Dipteryx odorata), Maçaranduba (Manilkara huberi), Jatobá (Hymenaea courbaril) e Ipê amarelo (Tabebuia serratifolia) a fim de obter pigmentos naturais para o desenvolvimento de biocosméticos faciais. Foram realizados ensaios farmacopeicos para todas as amostras dos pós das espécies de resíduos madeireiros, dentre eles a granulometria, densidade, pH, teor de umidade e de cinzas. As soluções extrativas contendo os pigmentos foram obtidas em sistema soxhlet, utilizando 50g do pó de cada espécie em etanol P.A, em seguida, os extratos foram levados para secagem em estufa a 48°C. Para todas as amostras de pigmentos foram determinados o ponto de fusão, análise química qualitativa por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e teor de flavonoides totais expressos em rutina e quercetina (ug/mL) por espectrofotometria. Por fim, foram obtidos pós e base faciais contendo os pigmentos dos resíduos madeireiros das espécies amazônicas Cumarú, Maçaranduba, Jatobá e Ipê amarelo. Os resultados demonstram que o uso de resíduos madeireiros de espécies amazônicas na obtenção de pigmentos naturais para o desenvolvimento de biocosméticos faciais é uma estratégia tecnológica inovadora para o reaproveitamento de resíduos sólidos. 

Palavras-chave: Resíduos madeireiros amazônicos, pigmentos naturais, biocosméticos faciais.

Agradecimentos: A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e ao Laboratório de Tecnologia da Madeira.

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Verdadeiro jardim tropical no coração da Floresta Amazônica, Santarém guarda em sua geografia, a história, a cultura e o saber tradicional preservado aos longos dos séculos, com mais de 11.200 anos de registro da relação do homem com a natureza. Em reportagem na Nacional Geographic em 2010, sobre civilizações pré-coloniais na Amazônia, Santarém foi considerada a cidade arqueológica mais antiga do Brasil. Em 2009, Santarém foi incluída no Plano das Cidades Históricas do Brasil pelo Ministério da Cultura e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.